quarta-feira, 31 de agosto de 2011

NO CAMINHO TERRESTRE

 
Espírito reencarnando
No corpo que te contém,
Ante as provas necessárias,
Espera fazendo o bem.

Se aguardas tranqüilidade,
Na luta que te advém,
Em qualquer lance da estrada,
Espera fazendo o bem.

Exerces muitos encargos,

Sem apoio de ninguém...
Não te queixes nem reclames,
Espera fazendo o bem.

Sobre a tarefa em que vives,
Muita pedra sobrevém,
Sê fiel à obrigação,
Espera fazendo o bem.

Calúnia veio ferir-te
Sem que se saiba de quem,
Não somes forças das trevas,
Espera fazendo o bem.

Padeces desilusão,
Sarcasmo, insulto, desdém...
Não permutes mal com mal,
Espera fazendo o bem.

Lamenta pesares, golpes,
Choras o escárnio de alguém,
Tristeza não edifica,
Espera fazendo o bem.

Alguém te falou com mágoa
Do lodo que o mundo tem,
Contempla o céu, fita o sol...
Espera fazendo o bem.

Se queres felicidade
Na terra e no mais além,
Não te afastes do serviço,
Espera fazendo o bem.


DEUS é Pai justo e Perfeito,
Dá tudo, nada retém,
Se anseias vida mais alta,
Espera fazendo o bem.
Cassimiro da Cunha
Mensagem recebida pelo médium Francisco Candido Xavier.
Em reunião pública do lar Espírita de Lázaro, na noite de 28.11.67, em Uberaba – Minas Gerais.

    quinta-feira, 25 de agosto de 2011

    terça-feira, 23 de agosto de 2011

    segunda-feira, 22 de agosto de 2011

    Prece a São Francisco - Peregrino do Amor




    Agasalha a minha alma na concha de tuas mãos,
    tal como se fosse um pássaro perdido em busca de abrigo.
    Acalenta meu coração junto às dobras do seu manto,
    como a um cordeirinho em busca de paz.
    Fala-me com ternura, como fizeste aos peixes,
    para encher de doçura e saber o meu entendimento.
    Apascenta as minhas imperfeições,
    como o fizeste com o lobo,
    deixando-o carinhosamente a teus pés.
    Eleva os meus pensamentos nas asas dos pássaros que voam pelos céus.
    Prostra o meu orgulho sobre a relva verde do chão.
    Abre meu coração ao teu exemplo,
    como se descerram as corolas das flores para o orvalho da manhã.
    Estende-me as tuas mãos para que te siga sem esmorecer
    pela estrada do amor, da paz e da humildade.

    quinta-feira, 18 de agosto de 2011

    A PALAVRA DE JESUS





    No Seu semblante havia o resplendor do sol. Algo havia em Sua pessoa que emprestava força às Suas palavras.
    Ele falava como quem tinha autoridade. Autoridade sobre todos: Espíritos e homens.
    Ninguém que a Ele se comparasse. Os oradores de Roma, de Atenas e de Alexandria eram famosos, mas o jovem Nazareno era diferente de todos eles. E maior.
    Aqueles possuíam a arte que encantava os ouvidos. Quando Jesus falava, os que O ouviam deixavam vagar o próprio coração por lugares antes nunca visitados.
    Ele sabia falar de forma adequada a cada um. Narrava parábolas e criava histórias como jamais haviam sido narradas ou criadas antes Dele.
    O Seu verbo desencadeava-se ora doce, ora enérgico, tal como as estações primaveris e as invernosas sabem se apresentar.
    Falava das coisas simples, que todos entendiam, para lecionar as Leis Divinas e arrebanhar os Espíritos ao reino de Deus.
    Suas histórias começavam assim: Um semeador saiu a semear... E enquanto discursava, os que O fitavam podiam assistir, à semelhança de prodigiosa tela mental, o homem, em plena madrugada indo ao campo, e espalhando as sementes...
    Ou então era assim que falava: Um pastor contou seu rebanho, ao cair da tarde, e descobriu que faltava uma ovelha.
    E todos lembravam a figura dedicada do pastor solitário, que passa em torno de nove meses, nos campos, com seu rebanho.
    Ao anoitecer, coloca todas as ovelhas no aprisco, um abrigo de pedras, e ele mesmo se transforma em porta viva, deitado atravessado na única saída, protegendo-as.
    Em Sua fala havia um poder que faltava aos brilhantes oradores da velha Roma e da Grécia.
    Quando eles pronunciavam seus discursos falavam da vida aos seus ouvintes. O Nazareno falava da destinação gloriosa do ser, da vida que não perece nunca.
    Eles observavam a vida com olhos humanos apenas. Jesus via a vida à luz de Deus e assim a apresentava.
    Ele era como uma montanha que se dirigia às planícies. Conhecia a intimidade de cada um e individualmente atingia as criaturas, falando-lhes do que tinham maior carência.
    Ninguém que O igualasse. Isto porque Jesus é maior do que todos os homens. Sua sabedoria vinha diretamente do Pai, com quem comungava ininterruptamente. Por isso mesmo, por mais de uma vez, expressou-Se afirmando: Eu e o Pai somos um.
    *   *   *
    Se Jesus é tão grande e Sua mensagem tão clara, por que, apesar de mais de dois milênios transcorridos, prosseguimos sem Lhe seguir os ensinos?
    De que mais carecemos para que nossas mentes despertem e nossos corações se afeiçoem ao bem?
    O tempo urge.
    Pensemos nisso!
    Redação do Momento Espírita, com base no cap. Assaf, chamado o
    orador de Tiro, do livro Jesus, o filho do homem, de
    Gibran Khalil Gibran, ed. Acigi.
    Em 14.12.2009.

    segunda-feira, 15 de agosto de 2011

    A Caridade - Segundo Paulo de Tarço


    Alegoria da Ferramentas



    "Há muito tempo atrás, em uma carpintaria, quando todo o trabalho havia acabado, as ferramentas começaram a conversar entre si. Elas discutiam para saber qual delas era a mais importante para o carpinteiro.
    O Sr. Martelo começou: Certamente que sou eu o mais importante para o carpinteiro! Sem mim os móveis não ficariam de pé, pois eu tenho que martelar os pregos!
    O Sr. Serrote logo quis dar a sua opinião: Você Sr. Martelo? Você não pode ser! Seu barulho é horrível! É ensurdecedor ficar ouvindo toc, toc, toc… O mais importante sou eu! O serrote! Sem mim, como o carpinteiro serra a madeira? Eu sou o melhor!
    Não, não, não! Falou a dona Lixa: Eu sim sou a melhor! Se não fosse eu os móveis não seriam tão lisinhos e perfeitos! Eu sou a mais importante!
    Ah! mais não é mesmo! disse a dona Plaina: Eu é quem deixo tudo retinho, e tiro as imperfeições da madeira. Eu sim sou a indispensável…
    Tsc, tsc, tsc… Nada disso, disse a dona Chave de Fenda: Se não fosse eu, como o carpinteiro iria apertar os parafusos? Eu sim sou a melhor!
    Ah! não! Que absurdo! disse o Sr. Esquadro: Eu sou o mais importante! Sem mim os móveis ficariam tortos! O carpinteiro nem saberia a medida. Eu sou o mais importante!
    As ferramentas ficaram discutindo até o dia amanhecer…
    O carpinteiro chegou para trabalhar, colocou sobre a mesa a planta de um móvel e começou a trabalhar!
    Ele usou todas as ferramentas. Usou o serrote, o martelo, o esquadro, a lixa, a plaina, os pregos, o martelo, a chave de fenda, a cola e o verniz para deixar o móvel brilhando….
    Enfim ele acabou. Chegou o fim do dia o carpinteiro estava cansado, mas feliz com o que tinha feito! Seu trabalho com as ferramentas tinha ficado ótimo!
    O carpinteiro foi para casa. Enfim, as ferramentas voltaram a conversar. Só que agora elas ficaram admirando o que o carpinteiro  tinham feito com  todas juntas. Elas chegaram a uma conclusão: Todas eram importantes aos olhos do carpinteiro. Ele usou todas! Sem exceção! E o móvel tinha ficado lindo! "
     
    Mesmo assim somos todos nós, cada um tem o seu papel fundamental no  trabalho de iluminação para ajudar ao Pai nesta transformação Planetária. O Grande Carpinteiro Deus, espera que nós, suas ferramentas, trabalhem juntas e em união em prol da mudança desta grande oficina que chamamos  Terra.

    Suely Rodrigues