sexta-feira, 30 de agosto de 2013

Pai Nosso


- Pai Nosso, que estás nos Céus
Quando Jesus começou a prece dominical, satisfazendo ao
pedido dos companheiros que desejavam aprender a orar, iniciou
a rogativa, dizendo assim:
– Pai Nosso, que estás nos céus...
O Mestre queria dizer-nos que Deus, acima de tudo, é nosso
Pai.
Criador dos homens, das estrelas e das flores.
Senhor dos céus e da Terra.
Para Ele, todos somos filhos abençoados. Com essa afirmativa, Jesus igualmente nos explicou que somos no mundo uma só
família e que, por isso, todos somos irmãos, com o dever de ajudar-nos uns aos outros.
Ele próprio, a fim de instruir-nos, viveu a fraternidade pura,
auxiliando os homens felizes e infelizes, os necessitados e doentes, mostrando-nos o verdadeiro caminho da perfeição e da paz.
Na condição de aprendizes do nosso Divino Mestre, devemos
seguir-lhe o exemplo.
Se sentirmos Deus como Nosso Pai, reconheceremos que os
nossos irmãos se encontram em toda parte e estaremos dispostos a
ajudá-los, a fim de sermos ajudados, mais cedo ou mais tarde. A
vida só será realmente bela e gloriosa, na Terra, quando pudermos

aceitar por nossa grande família a Humanidade inteira.

Fonte: Livro Pão Nosso - Chico Xavier/ Memei

Livrai-nos do Mal

"Livra-nos do mal, porque teu é o reino, o poder e a glória para sempre. Assim seja."

O Senhor livrar-nos-á do mal; entretanto, é preciso que desejemos não errar.
Que dizer de um homem que pedisse socorro contra o incêndio lançando gasolina à fogueira?
O reino da vida, com todas as suas notas de grandeza, pertence a Deus.
Todo o poder e toda a glória do Universo, todos os recursos e todas as possibilidades da existência são da Providência Divina, mas, em nosso círculo de ação, a vontade é nossa.
Se não ligamos nossos desejos à Lei do Bem, que procedo do Céu, representando para nós a vontade paterna de nosso Pai Celeste, não podemos aguardar harmonia e contentamento para o nosso coração.
Nas sombras do egoísmo, estaremos sozinhos, aflitos, perturbados e desalentados, porque egoísmo quer dizer felicidade somente para nós, contra a felicidade dos outros.
Deus permitiu que a vontade fosse um patrimônio propriamente nosso, a fim de que possamos adquirir a liberdade e a grandeza, o amor e a sabedoria, por nós mesmos, como filhos de sua infinita bondade.
Por isso, se somos escravos das nossas criações que, por vezes, gastamos muito tempo a retificar, continuamos sempre livres para desejar e imaginar.
E sabemos que qualquer serviço ou realização começa em nossos sentimentos e pensamentos.

Saibamos, desse modo, conservar a nossa vontade à luz da consciência reta, porque, rogando a Deus que nos liberte do mal, é preciso, por nossa vez, procurar o caminho do bem.

Fonte: Livro Pão Nosso - Chico Xavier/Memei