quinta-feira, 15 de novembro de 2012

A Grande Crise






...Jesus volta para convidar-nos à compaixão.

Se não puderdes perdoar, pelo menos, desculpai aqueles que vos ferem, que vos magoam, e se não tiverdes forças para desculpar, pelo menos, permiti que a compaixão aloje-se nas paisagens tristes dos vossos sentimentos magoados.

A grande crise moral da sociedade anuncia a era nova.

Buscai ouvir, e escutareis em toda parte a musicalidade diferente de um mundo novo; fazei silêncio interior, e ouvireis a sinfonia dos astros.

Tende a coragem, pois, de amar, em qualquer circunstância, por que se amardes somente àqueles que vos amam, mais não fazeis do que retribuir, no entanto, se fordes capazes de amar a quem vos alveja com os petardos terríveis da ingratidão, da ofensa, da perseguição gratuita, vosso nome será escritono livro do reino dos céus  e uma alegria inefável tomará conta de vossos corações preenchendo o vazio existencial.

                 Filhos e filhas da alma!

Vossos guias espirituais acercam-se-vos, e em torno dos vossos pensamentos enviam mensagens de paz para diminuir a agressividade e a violência.

Tornai-vos pacíficos no lar, no relacionamento, nas parcerias, no trabalho, na rua, no clube... Onde estiverdes mantende a paz, sendo pacíficos para vos transformardes em pacificadores.

O mundo é o que dele têm feito os seus habitantes, mas, crede em mim, nunca houve tanto amor na Terra como hoje.

A violência e a exaltação do crime ganham manchetes, vendem na grande mídia alucinando as vidas, mas nos alicerces da sociedade o amor é o paradigma que nutre as existências de milhões de mães e pais anônimos, assim como de filhos abnegados e estóicos que compreendem os mártires e os companheiros abnegados.

Não vos envergonheis de amar!

Na época da tirania o vosso amor é semelhante à terra que, exultante, arrebenta-se em flores como gratidão a Deus.

Sois as divinas flores da humanidade agradecendo a Deus a presença de Cristo Jesus na Terra.

Ide, ide na paz! Amai de tal forma que uma dor imensa de compaixão expresse o vosso amor para a vossa plenitude.

É a mensagem dos Espíritos-espíritas que aqui estamos convosco neste dia dedicado à gratidão em nome do amor de Jesus-Cristo pelas suas ovelhas.

Muita paz, meus filhos!

Que o Senhor de bênçãos vos abençoe e permaneça Ele conosco hoje, amanhã e sempre.

São os votos do companheiro paternal e humilde de sempre,

                                                   Bezerra. (*)

(Mensagem psicofônica através do médium Divaldo Pereira Franco, ao encerramento da sua conferência na Creche Amélia Rodrigues, na noite de 30 de setembro de 2012, em Santo André, (SP).
 A mensagem foi revisada pelo autor espiritual


Para Refletir♥


quinta-feira, 19 de julho de 2012

A FAMÍLIA E O ABORTO

Na postagem abaixo, fiz referencia ao fato do aborto ser uma das graves ameaças à estrutura familiar. Não é apenas um problema para a mulher que o pratica ou para aqueles que se vinculam, direta ou indiretamente, a ele. Quando um país "normatiza" sua prática, estimula uma série de fatores que podem contribuir para desestruturações graves na família. Fácil perceber isto. Consequencias emocionais, espirituais, afetivas, se apresentam no grupo. Há dimensões mais amplas como consequencia do aborto. A falta de equilíbrio, de educação espiritual dos seres na Terra é porta aberta para uma série de abusos, desde a leviandade na prática do ato ( sem qualquer motivo ) até justificativas que nescem do desconhecimento das realidades mais transcendentes da vida.

Uma nação que incentiva o aborto atesta sua falencia de cuidar dos cidadãos bem como em defender o primeiro dos direitos humanos : a vida. Tereza de Calcutá colocou muito bem a questão, se referindo às nações que liberam a prática. Mas  parece que , para uma certa gama de dirigentes, permitir que os fetos sejam eliminados é mais "fácil" do que executarem suas obrigações para com os cidadãos no campo da educação, da saúde, do planejamento e das condições parea uma vida digna.

A China, que para muitos, teria justificativa para a liberação face sua grande população, resiste, de alguma maneira, a eliminação da família, embora o Estado totalitário que ali vige. Por que não o planejamento familiar ser estimulado, os anti concepcionais tornarem-se mecanismo de controle populacional, ao invés da eliminação de fetos como se este não fosse nada mais que um objeto qualquer?

O aborto, à vontade do homem e da mulher, mina a condição moral de um povo. E todas as grandes nações do passado caíram não só por causa de um ciclo natural de surgir e desaparecer mas, tambem, e principalmente, pelas quedas morais de seus impérios. Foi assim com os povos bárbaros, com o império otomano, levado pela ambição, no império romano, com sua dissolução de caráter, suas sensualidade exarcerbada e sua intensa corrupção, etç.As leis servem para os indivíduos e para os povos. São leis cósmicas e enquanto não se viver de conformidade com elas, assistiremos um cortejo de dores e angústias, desespero e falências que, muitas vezes, são questionadas pelos que tombam nas suas malhas justas. São fatos históricos os que eu citei, e são fenômenos observáveis esses relacionados com o confronto para com as soberanas leis.

Quando aprenderemos ? Será que não conseguimos observar, aprender com o encadeamento de todos os acontecimentos que a história registrou ? Não por acaso, as sombras investem para que os seres humanos se distanciem da realidade espiritual pois ela pode nos dar o conhecimento dessas leis e a consequente noção de uma ética superior, uma moral mais elevada. Quando soubermos ler nas páginas da história sob a ótica do ascendente espiritual, mudaremos a direção das nossas próprias leis, da nossa postura perante a vida e das atitudes perante o próximo. Daí a importância de propagarmos o pensamento espirita o máximo que pudermos, objetivando ofertar a um maior número de pessoas instrumentos que lhe permitam refletir, sob um prisma diferente, sobre o funcionamento da vida.

No final, amigos, aborto e família não se combinam, aliás, aborto não combina com nada.


 http://fredericomenezes.blogspot.com.br

Faze-se necessário uma profunda reflexão em que estamos colocando nossos valores, avaliar o significado de Família, e entender porque estamos aqui, na Terra...e a necessidade de dizermos sim a VIDA! 

segunda-feira, 9 de julho de 2012

SERVIDOR DE JESUS








Quando jovens, normalmente somos idealistas e com facilidade nos vinculamos a determinadas causas.
Não foi diferente com aquele rapaz que conheceu a Doutrina Espírita, passando a estudá-la com ardor. Mergulhando nas páginas do Evangelho, apaixonou-se por Jesus.
Na sua ardência juvenil, desejou servir ao Cristo com todas as forças do seu coração. Mais do que isso, ele queria morrer pela causa do cristianismo.
Ser cristão como os primitivos cristãos. Desejava ser perseguido como foram os apóstolos e os discípulos de Jesus. Quem sabe poderia ir para um país onde houvesse perseguição religiosa e pena de morte.
Poderia ser preso, torturado e, por fim, morto.
Era o que ele desejava: morrer por amor a Jesus, pela causa da verdade.
Recordava o heroísmo do Apóstolo Pedro sendo crucificado de cabeça para baixo. De Paulo de Tarso sendo açoitado, apedrejado e decapitado, por amor ao Mestre.
Lembrava, enfim, dos testemunhos de todos aqueles cristãos que se deixaram matar, não se permitindo abandonar o ideal.
Certo dia, durante suas orações, ouviu um mensageiro dos céus que lhe falava:
Filho, você deseja mesmo morrer por Jesus?
Sim, é claro. Falou ele.
Pois então eu vou levar a Jesus o seu pedido e depois lhe trarei a resposta.
Nos dias seguintes, o jovem não cabia em si de tanta ansiedade. Quando viria a resposta?
Foi durante a oração de uma das noites, que a voz se fez ouvir outra vez:
Filho, levei o seu pedido a Jesus e venho lhe dizer que Ele aceitou.
Quer dizer, foi dizendo afoito o jovem, que eu vou morrer por amor a Jesus?
Sim, filho, mas não de repente. Você irá morrer devagarinho, um pouco a cada dia. Jesus pede que você atenda seu próximo, sirva aos seus irmãos, se torne um apóstolo do amor na Terra.
E, por amor a Ele, por amor à verdade que Ele veio ensinar, morra um pouquinho todas as vezes que a calúnia alcançar o seu caminho, que as pedras da incompreensão o atingirem.
Então, o jovem passou a dedicar sua vida a servir ao próximo, esquecendo-se de si mesmo, dos seus próprios anseios.
Aos setenta anos de idade, ele pedia a Jesus que lhe permitisse viver no corpo um pouco mais, pois reconhecia o muito por fazer pelos filhos do Calvário, que andam sobre a Terra.
*   *   *
O verdadeiro seguidor de Jesus faz o bem pelo bem, sem esperar paga alguma. Retribui o mal com o bem, toma a defesa do fraco contra o forte e sacrifica sempre os seus interesses à justiça.
Quem segue a Jesus encontra satisfação nos benefícios que espalha, nos serviços que presta, no fazer os outros felizes, nas lágrimas que enxuga, nas consolações que dá aos aflitos.
Seu primeiro impulso é pensar nos outros, antes de si. É cuidar dos interesses alheios antes de atender aos seus próprios.

Redação do Momento Espírita, com base em fato da vida de
Divaldo Pereira Franco e no item 3 do cap. XVII, do livro
O evangelho
segundo o Espiritismo, de Allan Kardec, ed. Feb.

Em 6.7.2012.

segunda-feira, 2 de julho de 2012

XVIII SEMILUZ


No mes de agosto, o Centro Espírita Missionários da Luz, estará completanto 25 de atividades, educando e iluminando corações. estaremos comemorando com o XVIII SEMILUZ. Onde durante todo o mês, nas terças e quintas feiras, realizaremos palestras e Seminários. É com muita alegria que convidamos todos os amigos Espíritas, simpatizantes , para participarem deste evento de Luz.

domingo, 13 de maio de 2012

Obrigado Mãe!


Homenagem a Mamãe

E a mãe ficou velhinha


 

Dá aflição saber que a mãe, sempre tão firme em sua marcha, agora precisa caminhar com mais calma 

  Ja vinha botando reparo havia algum tempo: cada vez mais cedo ela dormia durante nossas sessões de cinema em casa ­-até no filme do Marley, o labrador arteiro que ela amava, foi assim.

Começou a faltar a ela aquela força de sempre para me dar uma empurradinha pelas calçadas esburacadas. Ganhou um desequilíbrio do nada e uma saudade de tudo. Mamãe envelheceu.

Dá uma certa aflição, não vou fazer rodeios para admitir, saber que a mãe, sempre tão firme em sua marcha aplicada com um sapato baixinho e confortável, que buscava o sustento, o futuro e a felicidade dos filhos, agora precisa caminhar com mais calma e cuidado.

Meu coração ficou como no momento do samba derradeiro, dias atrás, quando entrou pelo corredor do restaurante uma senhorinha esbaforida, com a mão machucada, semblante de susto e passinhos de quem havia passado maus bocados. E havia passado. Caiu no meio da rua. Estava entre a aflição da dor e a carência de algum aconchego.

E se a minha mãe, agora velhinha, desabasse em um algum ermo de mundo também? Será que a acolheriam com a atenção e a presteza que a mãe da gente tem o direito de receber? E se ela ficasse meio descompensada e não soubesse nem em que planeta estava?

O almoço perdeu a graça e eu só pensava nas feridas da senhorinha, que foi gentilmente atendida com cuidados orientais das mãos da dona do boteco, uma "japa" sorridente. Sosseguei quando ela garantiu que estava tudo bem e que cuidaria da velhinha.

Mãe não tem dor de cabeça, não tem fome, não tem preguiça de fazer mingau, não tem medo de barata, não tem limite no cartão para emprestar um dinheirinho, mas, de repente, ela envelhece e faz o filho pensar que ela pode sofrer sim.

Lá em casa, mamãe nunca foi "rainha do lar". Estava mesmo é para Margaret Thatcher em meio a contas para pagar, bocas para encher, uma criança com deficiência para dar jeito. Logo, quando vi Meryl Streep interpretando a "Dama de Ferro" já cansada, abatida pelo destino irrefutável da idade, quis dar um Oscar pelo conjunto da obra para a minha "santa".

Tudo é possível na velhice e ser velho é conquista, jamais um demérito para quem sabe aproveitar a existência. É que o tempo vai passando e fico aflito por diversas ocasiões de amor que ainda não vivi com minha mãe -nem a viagem para Poços de Caldas, que ela jura ser de caldas de doces, fizemos.

Não queria vê-la frágil, por mais bonita que seja a pétala. Não queria vê-la cansada, por mais nobre que seja o vencedor de maratonas. Não queria que jamais a senhora caísse, mãe, por mais que, como você a vida toda disse: "Quem não cai não aprende a se levantar".


Autor: Jairo Marques


Quanta profundidade, amor, ternura...nessas palavras que foram tiradas de um coração cheio de gratidão por um ser tão abençoado que é a Mãe!

Um dia cheio de ternura é o que desejo para todas as Mamães!

Suely



A Escola de Almas




 


Congregados, em torno do Cristo, os domésticos de Simão ouviram a voz suave e persuasiva do Mestre, comentando os sagrados textos.

Quando a palavra divina terminou a formosa preleção, a sogra de Pedro indagou, inquieta: — Senhor, afinal de contas, que vem a ser a nossa vida no lar? Contemplou-a Ele, significativamente, demonstrando a expectativa de mais amplos esclarecimentos, e a matrona acrescentou: — Iniciamos a tarefa entre flores para encontrarmos depois pesada colheita de espinhos.
No começo é a promessa de paz e compreensão; entretanto, logo após, surgem pedras e dissabores...

Reparando que a senhora galiléia se sensibilizara até às lágrimas, deu-se pressa Jesus em responder: — O lar é a escola das almas, o templo onde a sabedoria divina nos habilita, pouco a pouco, ao grande entendimento da Humanidade.

E, sorrindo, perguntou: — Que fazes inicialmente à lentilha, antes de servi-las à refeição? A interpelada respondeu, titubeante: — Naturalmente, Senhor, cabe-me levá-las ao fogo para que se façam suficientemente cozidas.
Depois, devo temperá-las, tornando-as agradáveis ao sabor.

— Pretenderias, também, porventura, servir pão cru à mesa? — De modo algum — tornou a velha humilde —; antes de entregá-lo ao consumo caseiro, compete-me guardá-lo ao calor do forno.
Sem essa medida...

O Divino Amigo então considerou: — Há também um banquete festivo, na vida celestial, onde nossos sentimentos devem servir à glória do Pai.
O lar, na maioria das vezes, é o cadinho santo ou o forno preparador.
O que nos parece aflição ou sofrimento dentro dele é recurso ritual'>espiritual.
O coração acordado para a Vontade do Senhor retira as mais luminosas bênçãos de suas lutas renovadoras, porque, somente aí, de encontro uns com os outros, examinando aspirações e tendências que não são nossas, observando defeitos alheios e suportando-os, aprendemos a desfazer as próprias imperfeições.
Nunca notou a rapidez da existência de um homem? A vida carnal é idêntica à flor da erva.
Pela manhã emite perfume, à noite, desaparece...
O lar é um curso ligeiro para a fraternidade que desfrutaremos na vida eterna.
Sofrimentos e conflitos naturais, em seu círculo, são lições.

A sogra de Simão escutou, atenciosa, e ponderou: — Senhor, há criaturas, porém, que lutam e sofrem; no entanto, jamais aprendem.

O Cristo pousou na interlocutora os olhos muito lúcidos e tornou a indagar: — Que fazes das lentilhas endurecidas que não cedem à ação do fogo? — Ah! sem dúvida, atiro-as ao monturo, porque feririam a boca do comensal descuidado e confiante.

— Ocorre o mesmo — terminou o Mestre — com a alma rebelde às sugestões edificantes do lar.

A luta comum mantém a fervura benéfica; todavia, quando chega a morte, a grande selecionadora do alimento ritual'>espiritual para os celeiros de Nosso Pai, os corações que não cederam ao calor santificante, mantendo-se na mesma dureza, dentro da qual foram conduzidos ao forno bendito da carne, serão lançados fora, a fim de permanecerem, por tempo indeterminado, na condição de adubo, entre os detritos da Natureza.